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1.
Braz. j. biol ; 67(3): 551-559, Aug. 2007. graf, tab
Artigo em Inglês | LILACS | ID: lil-470173

RESUMO

Macrobrachium amazonicum is considered a favorite Brazilian species of freshwater prawn for cultivation as a result of its quick development and because it is easy to maintain in captivity. The aim of this work is to describe the sexual cycle stages and determine maturation age of the female M. amazonicum, which was collected monthly from June, 2002 to May, 2003 in the Jaguaribe River, Itaiçaba, Ceará. A monthly sample of water was also collected to determine the following parameters: temperature, dissolved oxygen, pH and salinity. A monthly sample of females was selected among the individuals caught, to determine the total weight (W T), carapace length (L C) and abdomen+telson length (L A+T) and to register the number of non-ovigerous females (NOF) and ovigerous females (OF). Determining ovarian maturation stages of M. amazonicum was done in a laboratory by observing macroscopic characters such as coloring, size, location and appearance of ovarians examined by transparent carapace. The first maturation age was determined from the relative frequency of the total length (L T) of young and adult females. The environmental parameters of the Jaguaribe River did not hold any influence in the number of individuals collected. A total of 1,337 prawns were sampled, 513 males (38.4 percent) and 824 females (61.6 percent). The proportion between males and females in the studied population was of 1:1.6. Among the collected females, 492 (50.7 percent) did not carry eggs in their abdomens (NOF) and 332 (40.3 percent) carried eggs in their abdomens (OF). There was no record of intact females. Non-ovigerous females with mature ovaries were recorded throughout all the months of collection. The female ovaries were classified as immature (IM), rudimentary (RU), intermediary (IN) and mature (M). M. amazonicum females reach their first sexual maturity between 4.5 and 5.5 cm of total length.


Das espécies de camarão de água doce brasileiras, Macrobrachium amazonicum é a preferida para cultivo, devido ao seu rápido desenvolvimento e fácil manutenção em cativeiro. Este trabalho teve como objetivos caracterizar as fases do ciclo sexual e determinar a idade da primeira maturação de fêmeas de M. amazonicum, coletadas mensalmente, de junho de 2002 a maio de 2003, no Rio Jaguaribe, Itaiçaba, Ceará. Uma amostra de água do local foi coletada mensalmente para determinação dos seguintes parâmetros: temperatura, oxigênio dissolvido, pH e salinidade. Do total de indivíduos capturados mensalmente, uma amostra de fêmeas foi selecionada para determinação do peso total (W T), do comprimento do cefalotórax (L C) e do abdômen+telson (L A+T), e para registro de fêmeas não ovígeras (FNO) e ovígeras (FO). A determinação macroscópica dos estágios de maturação ovariana de M. amazonicum foi realizada pela observação da coloração, do tamanho, da posição e da aparência dos ovários observados por transparência da carapaça. A idade da primeira maturação foi determinada a partir da freqüência relativa de comprimento total (L T) de fêmeas jovens e adultas. Os parâmetros ambientais do Rio Jaguaribe não influenciaram no número de indivíduos coletados. Foram amostrados um total de 1.337 camarões, sendo 513 machos (38,4 por cento) e 824 fêmeas (61,6 por cento). A proporção entre machos e fêmeas na população foi de 1:1,6. Entre as fêmeas coletadas, 492 (50,7 por cento) não carregavam ovos no abdômen e 332 (40,3 por cento) carregavam ovos no abdômen. Não foram observadas fêmeas intactas. Foram registradas fêmeas não ovígeras com ovários maduros durante todo o período de coleta. Os ovários das fêmeas foram classificados como: imaturo (IM), rudimentar (RU), intermediário (IN) e maduro (M). Fêmeas de M. amazonicum atingem a primeira maturação sexual com comprimento total variando entre 4,5 e 5,5 cm.


Assuntos
Animais , Feminino , Oviposição/fisiologia , Palaemonidae/anatomia & histologia , Brasil , Palaemonidae/fisiologia , Rios , Reprodução/fisiologia , Estações do Ano , Razão de Masculinidade
2.
Braz. j. biol ; 64(3a): 489-500, ago. 2004. tab, graf
Artigo em Inglês | LILACS | ID: lil-393492

RESUMO

No Brasil, os estudos com espécies nativas de camarões de água doce foram interrompidos em decorrência da importação de Macrobrachium rosenbergii. Entretanto, é necessário continuar as investigações com nossas espécies, com o objetivo de desenvolver tecnologia adequada à nossa realidade e, em um futuro próximo, de permitir aos carcinicultores outras opções para cultivo. O objetivo deste estudo foi determinar a fecundidade e a fertilidade de Macrobrachium amazonicum, capturado mensalmente de junho de 1999 a junho de 2001, no Rio Jaguaribe, em Itaiçaba, Ceará, Brasil. Após a coleta, os camarões foram transportados para o Laboratório de Ciências Biológicas, na Universidade Estadual do Ceará (Fortaleza, Ceará, Brasil). Foram selecionadas, aleatoriamente, 60 fêmeas ovígeras para a determinação da fecundidade. Os ovos aderidos aos pleópodes foram retirados, colocados em Solução de Gilson e estocados em álcool 70%. A fecundidade individual foi determinada a partir da contagem total dos ovos de cada fêmea. Para determinar a fertilidade, fêmeas ovígeras de M. amazonicum foram estocadas individualmente em aquários de vidro de 10 L. Após a eclosão, as larvas foram sifonadas e contadas. Os dados referentes ao comprimento e peso total de todas as fêmeas, à data de estocagem, à coloração e número de ovos, ao peso e coloração das gônadas e ao número de larvas eclodidas foram registrados. O menor e o maior número de ovos observados por classes de comprimento foram de 696 e 1.554, respectivamente. Para a fecundidade por classes de peso, o menor número de ovos observados foi de 760 e o maior, de 1.690. O número mais elevado de ovos observados individualmente por desova foi 2.193. Fecundidade média/comprimento total (L) e fecundidade média/peso total (W) podem ser expressas por relação linear. As equações ajustadas são F = û411,6 + 203,1 L (p < 0,0001) and F = 566,4 + 157,3 W (p < 0,0001), respectivamente. Na análise da fertilidade (N) por classes de comprimento, o menor e o maior número de larvas observados foram 374 e 1.301, respectivamente. Quanto à fertilidade por classes de peso, o menor número de larvas foi de 401 e o maior, de 1.231. Neste trabalho, o número máximo de larvas observado por desova para fêmeas mantidas em laboratório foi de 2.594. Fertilidade média/comprimento total...


Assuntos
Animais , Feminino , Constituição Corporal , Oviposição , Palaemonidae , Brasil , Fertilidade , Rios , Estações do Ano
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